08 janeiro 2013

Termografia


Termografia é uma modalidade de manutenção preventiva efetuada com a utilização de uma câmera especial que transforma a radiação infravermelha invisível ao olho humano em uma imagem visível para a análise dos padrões térmicos do equipamento inspecionado.

  
Câmera termográfica

Através dos dados de temperatura obtidos pela termografia, um laudo técnico com os respectivos termogramas e registros fotográficos indicará as distorções operacionais e suas respectivas ações corretivas.
Com a termografia é possível realizar...:

- Análise de distribuição de temperatura e detecção de anomalias por sobreaquecimento em equipamentos mecânicos e elétricos:



- Localização de fugas e defeitos em isolamentos térmicos – quente / frio -/ Inspeção de sistemas de Aquecimento / Ventilação e Ar Condicionado (HVAC):

 



- Reconhecimento prematuro de componentes defeituosos 
ou com “maus” contatos:




- Sobrecarga em circuitos elétricos:



- Verificação de níveis de tanques, etc...:


. . . 
As correções efetuadas a partir dos dados obtidos pela termografia irão prevenir riscos de incêndio, falhas com danos catastróficos, paralisações súbitas e prolongarão a eficiência operacional dos diversos sistemas.
Estatísticas internacionais indicam a possibilidade uma sensível redução de custos de manutenção – entre 20% e 50% após a realização das correções apontadas em laudos de termografia.
Imagens termográficas em tons claros correspondem às regiões de maior temperatura. Tons escuros indicarão áreas mais frias.
O mapeamento termográfico é realizado sem nenhum contato físico com o equipamento. Não é necessário o desligamento e/ou paralisação dos sistemas / equipamentos analisados.
Os equipamentos deverão estar em funcionamento, a plena carga, por um período de pelo menos 1 hora antes da inspeção termográfica.
Utilizam-se como máxima temperatura admissível (MTA) de componentes de diversos fabricantes, valores indicativos obtidos através de ensaios e experiência em campo, de acordo com a classificação abaixo:
ALTA TENSÃO:
   Componentes com tensão de trabalho acima de 1KV.
  • MTA = 30°C + Temperatura Ambiente.
    Obs. Considerando-se o Para-raios um equipamento de alto risco o seu MTA = (1°C + Temperatura Ambiente).
BAIXA TENSÃO:
        
       ·         Cabos Isolados e Terminais: MTA = 70°C.
  • Barramentos e Conexões (Cobre / Alumínio): MTA = 100°C.
  • Contatos e Articulações de Seccionadoras e Disjuntores: MTA = 100°C.
  • Corpos de Fusíveis: MTA = 100°C.
  • Demais componentes: MTA = 25°C + Temperatura Ambiente.
As falhas detectadas são classificadas segundo critério de prioridade de manutenção, as quais levam em conta a carga e a velocidade do vento, calculando-se a temperatura que o componente teria em condição padrão de funcionamento (100 % de carga e sem vento).
O Relatório de Inspeção Termográfica apresentará as seguintes recomendações segundo o critério de prioridade:
   1.  Pontos Críticos  -  Efetuar manutenção o mais breve possível.
   2.  Pontos Sérios  -  Programar manutenção de forma conveniente.
Entende-se por manutenção não apenas a troca do componente, como também limpeza e ou reaperto. A observação de um componente envolve a verificação periódica da evolução térmica deste componente que a priori, não apresenta aquecimento que justifique uma ação sobre ele.
Por uma questão de aproveitamento de tempo de inspeção a execução de termogramas e imagens térmicas que ilustram o relatório é reservada apenas aos equipamentos anormalmente aquecidos de maior importância ou a critério do contratante. Componentes e equipamentos inspecionados sem temperatura anormal têm seus dados e identificação anotados.
Normalmente, o período entre as inspeções é determinado levando-se em consideração as diversas situações encontradas como, por exemplo, a idade das instalações, poeira ou outro ambiente agressivo. Também é possível determinar a frequência ideal quando a execução das inspeções já vem sendo realizada de forma regular. Com base nos pontos críticos encontrados nas últimas inspeções, podendo as mesmas ter sua periodicidade diminuída, no caso de serem encontrados vários pontos críticos ou aumentada, no caso de nenhum ponto crítico ser encontrado nas duas últimas inspeções.
 . . . 

A R3 Técnica Ltda. possui uma equipe com profissionais capacitados  para realizar inspeções termográficas em equipamentos e sistemas elétricos.
Entre em contato conosco para maiores informações. 
R3 Técnica Ltda. 
Tel.: (21) 2713-7332  /  (21) 98802-6684.
E-mail: r3tecnica@gmail.com


07 janeiro 2013

Conhecendo os fusíveis NH

O fusível NH é um dispositivo de proteção contra sobrecorrente em circuitos.

Este componente de proteção, consiste de um filamento ou lâmina de um metal (ou liga metálica) de baixo ponto de fusão que se intercala em um ponto determinado de uma instalação elétrica calibrado para fundir-se, por efeito Joule, quando a intensidade de corrente elétrica superar, devido a um curto-circuito ou sobrecarga, um determinado valor que poderia danificar a integridade dos condutores com o risco de incêndio ou destruição de outros elementos do circuito.
A palavra “fusível” tem a sua origem no termo latim "fusus" (“fundido”).
NH são as iniciais de “Niederspannungs Hochleistungs” que no idioma alemão significa “Baixa tensão e Alta capacidade de interrupção”.
 
Fusíveis HN
Os fusíveis HN atendem às normas IEC60669-1 e IEC60269-2-1 (NBR11841).  Seu corpo cerâmico de alta resistência (material denominado Esteatite), atende a uma série de requisitos de solicitação de esforços mecânicos e térmicos que ocorrem durante as sobrecorrentes e curto-circuito.
Os fusíveis NH são preenchidos por areia de quartzo de alta pureza química e de distribuição granulométrica controlada. Este material conduz parte do calor do elemento para o corpo e desempenha papel fundamental no processo de extinção do arco elétrico formado internamente no momento de sua eventual ruptura.
Para tornar mais fácil a localização e substituição dos fusíveis queimados, o fusível NH geralmente possui um pino indicador na cor vermelha. O pino torna-se visível quando o fusível encontra-se queimado.

06 janeiro 2013

NR10

Segurança em instalações e serviços em eletricidade

NR-10 é a Norma Regulamentadora emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil que tem por objetivo garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que interagem com instalações e serviços em eletricidade. [1a]

Atividades abrangidas pela norma

Esta norma regulamentadora abrange todas as fases da produção de energia elétrica e todos os trabalhos realizados com eletricidade ou em suas proximidades: geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas, e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades. [1b]

Pontos relevantes

A NR10, em sua edição dada pela portaria MTE 598 de 07/12/2004, define que o empregador deve: [1c]
  • Elaborar e manter um Prontuário das Instalações Elétricas (PIE);
  • Elaborar procedimentos de trabalho a nível gerencial e de execução de serviços;
  • Elaborar relatório técnico de inspeções, com recomendações e cronograma de adequações dos itens do PIE;
  • Ministrar treinamento específico aos trabalhadores em eletricidade; e
  • Fornecer equipamento de proteção individual adequado.

Principais inovações

As principais inovações da edição atual da NR-10 são a obrigatoriedade de:[1d]
  • Bloqueios para serviços em instalações elétricas desenergizadas;
  • Vestimentas adequadas à atividade e que contemplem a inflamabilidade, condutividade e influências eletromagnéticas;
  • Ordem de serviço específica, com local e data;
  • Uso de técnicas de análise de risco; e
  • Instrução formal aos trabalhadores não relacionados às instalações elétricas, porém com atividades em zona livre e na vizinhança de zona controlada.

Qualificação, capacitação, habilitação, treinamento e autorização.

A NR10 definiu que só podem exercer atividades com eletricidade os trabalhadores qualificados, ou capacitados e os profissionais habilitados, após um treinamento  obrigatório e com anuência formal da empresa. [1e]
O anexo II na NR10 determina que seja obrigatório para todos os profissionais com trabalhos em eletricidade os seguintes treinamentos: [1f]
  • Curso Básico - Segurança em instalações e serviços com eletricidade, com carga horária de 40 horas, para todos os trabalhadores;
  • Curso Complementar - Segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com carga horária de 40 horas, para os profissionais que exercem atividades no Sistema Elétrico de Potência ou em suas proximidades.
  • Todos os trabalhadores devem passar por um treinamento de reciclagem bienalmente. [1g] 
      
      Referências
1.    <!--[endif]-->↑ a b c d e f g República Federativa do Brasil - MTE. Normas Regulamentadoras (em português). Ministério do Trabalho e Emprego. 

Links:

05 janeiro 2013

Tipos de manutenção

O termo “manutenção” tem sua origem no vocabulário militar, cujo sentido era “manter nas unidades de combate o material num nível constante”. Manter é escolher os meios de prevenir, de corrigir ou de renovar o ativo com a finalidade de otimizar o custo global da propriedade.


Hoje, a indústria vê a manutenção como um investimento e não como custo, por entender sua importância para o alcance dos resultados empresariais, através do aumento da disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos. Os tipos de manutenção em uma indústria, seja de sistemas elétricos ou mecânicos, são:
  • Manutenção Corretiva  -  Reparo após a falha,
  • Manutenção Preventiva  - Baseada no tempo;
  • Manutenção Preditiva  -  Baseada na condição;
  • Manutenção Detectiva  - Teste para detecção de falhas.

04 janeiro 2013

CADe SIMU

Software de edição e simulação de comandos Elétricos

Com uma proposta excelente, o CADe SIMU oferece recursos bastante úteis através de uma interface simples e intuitiva e o melhor: sem custos, um software muito leve (algo em torno de 5Mb) capaz de realizar simulação de circuitos de comandos elétricos. Através dele é possível criar quase todo tipo de circuito elétrico (focado em Comandos Elétricos), desde partida direta de motores até partida de motores com auxilio de soft-starters.

O CADe SIMU é um software eletrotécnico que nos auxilia na criação de diagramas de comandos elétricos permitindo realizar a inserção de símbolos encontrados em bibliotecas, desenhar um diagrama e posteriormente realizar a simulação deste projeto. 


Abaixo um exemplo de diagrama elaborado no CADe SIMU

         
Download

O download deste software está disponível no seguinte link .      
Senha: "4962"  

Veja também... ProfiCAD.

      . . . 

Fonte: http://eletricabr.blogspot.com.br/

02 janeiro 2013

Sensor hidrostático FPC


O princípio de funcionamento de um sensor FPC basea-se na medição de níveis através da tomada da pressão hidrostática criada pelo líquido.



Uma sonda capta a pressão exercida pelo líquido, amplifica e a envia através de um duto mecanicamente resistente com diâmetro interno de ¼” - flexível ou rígido conforme a aplicação - para o sensor localizado a uma distância segura de até 100 metros do ponto de medição.

Aplicação Típica:


Esta característica exclusiva habilita a utilização do sensor FPC em ambientes onde haja atmosferas com misturas inflamáveis em proporções potencialmente explosivas, eliminando a necessidade de contenção intrínseca oua utilização de barreiras zeners.

O elemento sensor – circuito com saída on/off Single Pole DoubleThrow com capacidade para 250 Volts / 10 Amperes - é protegido hermeticamente por um invólucro em aço inoxidável AISI 304 à prova de tempo, grau de proteção IP-55 conforme norma NBR IEC 60529.

Como a sonda do sensor de hidrostático precisa entrar em contato com o líquido cujo nível que desejamos medir, precisamos assegurar que os materiais utilizados na sonda e dutos sejam compatíveis e não criem um efeito corrosivo aos materiais e não contaminem o líquido monitorado. Para esta finalidade e conforme a aplicação, os materiais normalmente utilizados são o aço inoxidável ou materiais termoplásticos como o ABS e o PVC.


A sonda de nível precisa ser instalada em posição vertical e estar localizada a poucos milímetros (de 25 à 50mm) abaixo do nível que se deseja detectar.

O sensor de nível FPC é um equipamento desenvolvido pela R3 Técnica Ltda. 

Contacte-nos para mais detalhes.

. . .