Entre
os diversos agentes de risco existentes em áreas ocupacionais, os gases são sem
dúvida o maior desafio do profissional de segurança. A maior parte dos gases
nocivos são incolores e inodoros, e são encontrados em etapas
produtivas de quase todos os ramos industriais. Alguns gases são utilizados como matéria
prima, outros são produtos finais ou subprodutos remanescentes do processo.
Uma atmosfera segura é compreendida
pela seguinte condição:
Qualquer alteração dessa composição é compreendida como uma situação de risco. |
Detectores de gás combustível
Provavelmente, muitos já viram uma lamparina de mineração e sabem alguma coisa sobre a sua utilização como uma forma antiga e rudimentar de detecção de gás grisu em minas de carvão subterrâneas e sistemas de esgoto.
Apesar
de ter sido originalmente concebido como uma fonte de luz, o aparato também
podia ser utilizado para calcular o nível de gases combustíveis, com uma
precisão de aproximadamente 25 a 50%, dependendo da experiência do usuário, seu
treinamento, idade, percepção de cores etc.
Atualmente, os detectores de gás modernos precisam ser muito mais precisos e
confiáveis, além de apresentar maior capacidade de repetição, e apesar das
várias tentativas para superar a subjetividade do cálculo da lamparina de
mineração (como a utilização de um sensor de temperatura da chama, por
exemplo), ela foi quase que totalmente substituída por dispositivos eletrônicos
mais modernos.
Contudo,
o dispositivo mais utilizado hoje em dia, o detector catalítico, é, em alguns
aspectos, um avanço da antiga lamparina de mineração, já que também depende,
para a sua operação, da combustão de um gás e de sua conversão para dióxido de
carbono e água.
Sensor catalítico
Quase todos os sensores de detecção de gás
combustível modernos, de baixo custo, são do tipo eletrocatalítico. Eles são
compostos de um elemento sensor muito pequeno, por vezes chamado de “reforço”,
“Pellistor” ou “Siegistor”, sendo estes últimos nomes registrados de
dispositivos comerciais. Eles são compostos de uma bobina aquecida
eletricamente de condutor de platina, primeiramente coberta com uma base
cerâmica, como o óxido de alumínio e então com um revestimento exterior final
de um catalisador de paládio ou ródio disperso em um substrato de tório.
Este tipo de sensor
opera com base no princípio de que, quando uma mistura de gás/ar combustível
passa pela superfície aquecida do catalisador, a combustão ocorre e o calor
aumenta a temperatura do “reforço”. Isso, por sua vez, altera a resistência da
bobina de platina, que pode ser medida com a utilização de uma bobina como um
termômetro em um circuito elétrico em ponte comum. A mudança de resistência
está, portanto, diretamente relacionada à concentração de gás na atmosfera
circundante e pode ser exibida em um medidor ou algum dispositivo indicador
semelhante.
Informações do sensor
Para garantir a estabilidade da temperatura sob condições ambientes variáveis, os melhores sensores catalíticos utilizam reforços com temperatura combinada. Eles ficam em braços opostos de um circuito elétrico em ponte de Wheatstone, no qual o sensor “sensível” (conhecido como o sensor “s”) reagirá a qualquer gás combustível presente, ao passo que um sensor de equilíbrio, “inativo” ou “não sensível” (n-s), não reagirá. A operação inativa é realizada pelo revestimento do reforço com uma película de vidro ou pela desativação do catalisador, de maneira que ele atuará somente como um compensador para qualquer alteração da temperatura externa ou da umidade do ar.
Outra
melhoria na operação estável pode ser realizada com o uso de sensores
resistentes a venenos. Esses sensores apresentam maior resistência à degradação
por substâncias como compostos de silicones, enxofre e chumbo que podem
desativar rapidamente (ou “envenenar”) outros tipos de sensores catalíticos.
Para obter os requisitos necessários de segurança do projeto,
o sensor do tipo catalítico deve ser instalado em um invólucro de metal forte,
atrás de um supressor de chamas. Assim, a mistura gás/ar pode dispersar-se no
invólucro e no elemento do sensor quente, mas evitará a propagação de chamas na
atmosfera externa. O supressor de chamas reduz ligeiramente a velocidade de
resposta do sensor, mas, na maioria dos casos, a saída elétrica apresentará uma
leitura em questão de segundos após a detecção do gás. Entretanto, como a curva
de resposta é significativamente nivelada à medida que se aproxima da leitura
final, o tempo de resposta com frequência é especificado em termos do tempo
para alcançar 90% de sua leitura final, sendo portanto conhecido como o valor
T90. Os valores T90 para os sensores catalíticos são apresentados geralmente
entre 20 e 30 segundos.
(Lembre-se: Nos Estados Unidos e em alguns outros países, este valor é geralmente citado como a leitura T60 inferior. Portanto, é preciso tomar cuidado ao comparar o desempenho de sensores diferentes.).
Calibração
A falha mais comum dos sensores catalíticos é a degradação do desempenho causada pela exposição a certos “venenos”. Por isso, é essencial que qualquer sistema de monitoramento de gás deva não só ser calibrado no momento da instalação, mas também verificado regularmente e recalibrado conforme a necessidade. As verificações devem ser feitas com uma mistura de gás padrão calibrado, de maneira que o zero e os níveis de amplitude possam ser definidos corretamente no controlador.
Códigos de prática como o EN50073:1999 podem fornecer algumas
orientações sobre a frequência de verificação da calibração e as configurações
do nível do alarme. Normalmente, as verificações devem ser feitas inicialmente
em intervalos semanais, mas os períodos podem ser ampliados conforme
experiência operacional é adquirida. Onde dois níveis de alarme forem
necessários, eles normalmente serão definidos em 20-25% LIE para o nível
inferior e em 50-55% LIE para o nível superior.
Sistemas mais antigos (e mais baratos) requerem duas pessoas
para a verificação e calibração, uma para expor o sensor a um fluxo de gás e
outra para verificar a leitura mostrada na escala de sua unidade de controle. A
seguir, são feitos os ajustes no controlador para os potenciômetros de
amplitude e zero até que a leitura corresponda exatamente à da concentração da
mistura de gás.
Lembre-se de que, em locais onde os ajustes devem ser feitos
dentro de um invólucro à prova de fogo, é necessário primeiramente desligar a
energia elétrica e obter uma autorização para a abertura do invólucro.
Sensor de semicondutor
Os sensores fabricados com materiais semicondutores ganharam muita popularidade durante o fim dos anos 1980 — e por um momento pareciam oferecer a possibilidade de um detector de gás universal de baixo custo.
Da
mesma maneira que os sensores catalíticos, eles operam através da absorção de
gás na superfície de um óxido aquecido. Na verdade, se trata de uma película
fina de óxido metálico (normalmente oxidada pela transição de metais ou metais
pesados, como o estanho) depositada em uma placa de silicone, através de um
processo quase idêntico ao usado na fabricação de “chips” de computador. A
absorção da amostra de gás na superfície do óxido, seguida da oxidação
catalítica, resulta em uma alteração da resistência elétrica do material óxido
e pode ser relacionada à concentração dessa amostra. A superfície do sensor é
aquecida a uma temperatura constante de aproximadamente 200 a 250 °C para
acelerar a taxa de reação e reduzir os efeitos das mudanças da temperatura
ambiente.
Os sensores de semicondutor são simples, relativamente robustos
e podem ser altamente sensíveis. Eles têm sido usados com algum sucesso na
detecção de gás sulfeto de hidrogênio. Também são amplamente utilizados na
fabricação de detectores de gás domésticos mais baratos. Entretanto,
descobriu-se que eles não são muito confiáveis para aplicações industriais,
visto que não são muito específicos para um tipo de gás em particular e podem
ser afetados pelas variações da temperatura atmosférica e da umidade do ar.
Eles provavelmente precisam ser verificados com maior frequência que outros
tipos de sensores, já que é sabido que eles “dormem” (ou seja, perdem
sensibilidade), a não ser que sejam verificados regularmente com uma mistura de
gás. Também apresentam lentidão de resposta e recuperação após a exposição à
deflagração de gás.
Condutividade térmica
Esta técnica de detecção de gás é adequada para medir altas
concentrações (% v/v) de misturas binárias de gás. Ela é usada principalmente
para a detecção de gases com uma condutividade térmica muito maior que o ar,
como o metano e o hidrogênio. Os gases com condutividades térmicas próximas a
do ar, como a amônia e o monóxido de carbono, não podem ser detectados. Gases
com condutividades térmicas menores que a do ar, como o dióxido de carbono e o
butano, são mais difíceis de detectar, pois o vapor d’água pode causar
interferência. Misturas de dois gases na ausência de ar também podem ser
medidas com essa técnica.
O elemento sensor de calor é exposto a uma amostra, e o elemento de referência é fechado em um compartimento selado. Se a condutividade térmica do gás de amostra for maior que a da referência, a temperatura do elemento sensor diminui. Se a condutividade térmica do gás de amostra for menor que a da referência, a temperatura do elemento sensor aumenta. Essas alterações de temperatura são proporcionais à concentração de gás presente no elemento de amostra.
Detector infravermelho de gásMuitos gases combustíveis têm faixas de absorção na região infravermelha do espectro eletromagnético da luz, e o princípio da absorção infravermelha tem sido utilizado como uma ferramenta analítica de laboratório por muitos anos. Desde 1980, contudo, os avanços eletrônicos e ópticos tornaram possível projetar equipamentos de energia suficientemente menor e menores em tamanho, disponibilizando esta técnica também aos produtos de detecção de gás industrial.
Esses sensores apresentam várias vantagens
significativas em comparação ao tipo catalítico. Eles trazem uma velocidade de
resposta muito rápida (normalmente menor que 10 segundos), baixa manutenção e
verificação extremamente simplificada, usando o recurso de autoverificação de
um equipamento controlado por um moderno microprocessador. Eles também podem
ser projetados para que não sejam afetados por “venenos” conhecidos, são à
prova de falhas e operam perfeitamente em atmosferas inertes, bem como em uma
ampla gama de temperaturas ambientes e de condições de pressão e de umidade.
A técnica funciona com base no princípio da absorção
infravermelha de comprimento de onda duplo, no qual a luz passa através da
mistura de amostra em dois comprimentos de onda, sendo que um deles fica no
pico de absorção do gás a ser detectado, enquanto o outro, não. As duas fontes
de luz são pulsadas intercaladamente e orientadas ao longo de um caminho óptico
comum para emergirem através de uma “janela” à prova de fogo e, então, através
do gás de amostra. Depois, os feixes são refletidos de volta por um retrorrefletor,
retornando novamente através da amostra e para dentro da unidade. Aqui, um
detector compara as forças dos sinais do feixe da amostra e da referência e,
por subtração, pode apresentar uma medida da concentração do gás.
Esse tipo de detector só pode identificar moléculas de gases
biatômicos, sendo portanto inadequado para a detecção de hidrogênio.
Tradicionalmente, o método convencional de detecção de vazamentos de gás se fazia através da detecção de ponto, utilizando vários sensores individuais para cobrir uma área ou perímetro. Mais recentemente, no entanto, foram disponibilizados instrumentos que empregam tecnologia infravermelha e laser na forma de um feixe amplo (ou caminho aberto) que pode cobrir uma distância de centenas de metros. Os projetos de caminho aberto antigos eram tipicamente usados para complementar a detecção de ponto; porém, a 3ª geração de instrumentos tem sido freqüentemente utilizada como o método principal de detecção. As aplicações comuns que foram consideradas bem-sucedidas incluem FPSO, quebra-mares, terminais de carga e descarga, tubulações, monitoramento de perímetro, plataformas em alto-mar e áreas de armazenamento de GNL (gás natural liquefeito).
Os projetos iniciais utilizavam feixes de comprimento de onda
duplo, o primeiro coincidindo com o pico da faixa de absorção do gás de destino
e um segundo feixe de referência que ficava próximo da área não absorvida. O
instrumento compara continuamente os dois sinais transmitidos através da
atmosfera, utilizando a radiação retrodifundida de um retrorrefletor ou, mais
comumente, em novos projetos com transmissor e receptor separados. Quaisquer
alterações na razão dos dois sinais é medida como gás. Porém, esse projeto é
suscetível à interferência de neblina, já que diferentes tipos de neblina podem
afetar de maneira positiva ou negativa a razão dos sinais e, portanto, indicar
incorretamente um alarme/leitura de gás crescente ou uma falha/leitura de gás
decrescente. O projeto mais atual da 3ª geração usa um filtro passa-faixa duplo
que apresenta dois comprimentos de onda de referência (em cada lado da amostra)
que compensa completamente a interferência de todos os tipos de neblina e
chuva.
Outros problemas associados a projetos antigos foram superados pelo uso do projeto óptico coaxial para eliminar alarmes falsos causados pelo obscurecimento parcial do feixe e pelo uso de lâmpadas de flash de xênon e detectores de estado sólido, tornando os instrumentos totalmente imunes à interferência da luz solar ou de outras fontes de radiação, como torres de queimadores de gás, solda a arco ou raios.
Detector infravermelho de gás tóxico de caminho aberto
Com a disponibilidade
de fontes confiáveis de diodo de laser sólido na região próxima do
infravermelho e também com o aumento no processamento de energia proporcionado
pela última geração de processadores de sinais digitais, hoje é possível
considerar a produção de uma nova geração de detectores de gás para a detecção
confiável de gases tóxicos por meio óptico.
Hoje, a detecção óptica de gases inflamáveis por ponto e por caminho aberto está bem estabelecida e é amplamente aceita na indústria petroquímica, na qual se consolidou como uma tecnologia de medição viável e confiável.
O principal desafio
para adaptar essa tecnologia para medir gases tóxicos são os baixos níveis de
gás que devem ser medidos de maneira confiável. Normalmente, os gases
inflamáveis precisam ser medidos em níveis percentuais de concentração. No
entanto, os gases tóxicos típicos são perigosos em níveis ppm, ou seja, um
fator 1.000 vezes menor que para a detecção de gases inflamáveis.
Para alcançar esse
nível de sensibilidade, não é possível simplesmente adaptar a tecnologia usada
em detectores infravermelhos de gás de caminho aberto. Detectores
infravermelhos de tóxicos de caminho aberto precisam utilizar um princípio de
medição diferente, na qual o instrumento testa tubulações de gás individuais em
vez de uma gama espectral ampla. Isso é facilitado pelo uso de uma fonte
luminosa de diodo laser. A saída do laser fica efetivamente em um único
comprimento de onda e, com isso, nenhuma luz é “desperdiçada”, e toda luz
emitida pode ser absorvida pelo gás tóxico de destino. Isso oferece uma melhora
significativa da sensibilidade em comparação às técnicas de detecção de gás
inflamável de caminho aberto, e outras melhorias são alcançadas com o uso de
técnicas de modulação sofisticadas.
Sensor eletroquímico
Sensores eletroquímicos específicos de gases podem ser usados
para detectar a maioria dos gases tóxicos comuns, inclusive CO, H2S, Cl2, SO2,
etc. em uma ampla variedade de aplicações de segurança.
Projetos comerciais de células eletroquímicas são inúmeros, mas
fazem uso de funções comuns, as quais são descritas abaixo:
Três eletrodos ativos de difusão de gás são imersos em um eletrólito comum, em geral um ácido aquoso concentrado ou uma solução salina, para a condução eficiente de íons entre o eletrodo operacional e o de contagem.
Dependendo da célula específica, o gás de destino é oxidado ou reduzido na superfície do eletrodo operacional. Essa reação altera o potencial do eletrodo operacional com relação ao de referência. A função principal do circuito do controlador eletrônico associado, conectado à célula, é minimizar essa diferença de potencial transmitindo corrente entre o eletrodo operacional e o de contagem, com a corrente medida proporcional à concentração do gás de destino. O gás entra na célula através de uma barreira de difusão externa, porosa ao gás, mas impermeável a líquidos.
Muitos projetos incorporam uma barreira de difusão capilar para limitar o volume de gás que entra em contato com o eletrodo operacional e, com isso, manter a operação “amperométrica” da célula.
É necessária uma concentração mínima de oxigênio para a operação correta de todas células eletroquímicas, o que faz delas inadequadas a certas aplicações de monitoramento de processo. Embora o eletrólito contenha certa quantidade de oxigênio dissolvido, permitindo a detecção em curto prazo (minutos) do gás de destino em um ambiente sem oxigênio, recomenda-se que todas as redes de gás de calibração incorporem ar como o principal componente ou diluente.
A especificidade do gás de destino é adquirida pela otimização da eletroquímica (ou seja, a opção de catalisador e eletrólito), ou então pela incorporação de filtros à célula, que absorvem fisicamente ou reagem quimicamente a certas moléculas de gás interferentes visando aumentar a especificidade do gás de destino. É importante que o manual adequado do produto seja consultado para que se compreenda os efeitos de gases com potencial de interferência na resposta da célula.
A inclusão necessária de eletrólitos aquosos aos resultados das
células eletroquímicas gera um produto sensível a condições ambientais de
temperatura e de umidade do ar. Para responder a isso, o projeto patenteado
SurecellT™ incorpora dois reservatórios de eletrólitos que permitem o ganho e a
perda de eletrólito que ocorrem em ambientes de alta temperatura/umidade e
baixa temperatura/umidade.
A vida útil do sensor eletroquímico normalmente apresenta uma
garantia de 2 anos, mas a vida útil real com frequência supera os valores
mencionados. As exceções são os sensores de oxigênio, amônia e cianeto de
hidrogênio, nos quais os componentes da célula são consumidos necessariamente
como parte do mecanismo de reação sensor.
Chemcassette®
O Chemcassette® toma por base o uso de uma
fita ou filtro de papel absorvente que age como um substrato de secagem. Isso
pode ser empregado tanto como um meio de coleta de gás quanto como um meio de
análise de gás; também pode ser usado em modo operacional contínuo. O sistema
está fundamentado em técnicas clássicas de colorimetria, sendo capaz de
apresentar limites de detecção extremamente baixos para um gás específico. Ele
pode ser usado com muito sucesso com uma grande variedade de substâncias
altamente tóxicas, inclusive di-isocianatos, fosgênio, cloro, flúor e inúmeros
gases hidretos empregados na fabricação de semicondutores.
A especificidade e a sensibilidade da detecção são alcançadas
com o uso de reagentes químicos especialmente formulados, que reagem apenas com
os gases de amostra. Como as moléculas do gás de amostra são obtidas pelo
Chemcassette® com uma bomba a vácuo, elas reagem com os reagentes químicos
secos e formam uma mancha colorida específica para o gás. A intensidade desta
mancha é proporcional à concentração do gás reagente, ou seja, quanto maior a
concentração do gás, mais escura a mancha. Regulando-se cuidadosamente o
intervalo de amostragem e a taxa de fluxo em que a amostra é apresentada ao
Chemcassette®, é possível obter prontamente níveis de detecção tão baixos
quanto partes por bilhão (ou seja, de 10 a 9).
A intensidade da mancha é medida com um sistema eletro-óptico
que reflete a luz da superfície do substrato em uma fotocélula localizada a
determinado ângulo da fonte luminosa. Conforme a mancha é revelada, a luz
refletida é atenuada e a redução da intensidade, identificada pelo detector de
luz na forma de um sinal analógico. Este sinal é, por sua vez, convertido em um
formato digital e apresentado como uma concentração de gás, usando uma curva de
calibração gerada internamente e a biblioteca de software adequada. As
formulações do Chemcassette® fornecem um meio exclusivo de detecção que não só
é rápido, sensível e específico, mas também é o único sistema disponível que
deixa evidências físicas (ou seja, a mancha na fita cassete) de que um
vazamento de gás ocorreu.
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